Quando se vê, já é sexta-feira e ainda não reguei as flores.
Ainda ontem foi sexta-feira.
Ainda ontem estavam a florir.
Ainda ontem era sementes.
Ainda ontem éramos todos sementes.

O tempo é o figurino que vestiu o corpo e é de novo esboço numa folha de papel. É a luz que atravessa o palco e rompe a plateia. É a fotografia da escola que levamos para o Amanhã. É cinco pessoas num bar a comer chocolate negro. O TEMPO questiona quanto tempo cabe nos nossos dias.

Criação coletiva da Companhia do Sueste com os participantes do Programa de Prescrição Cultural.

Próximo
Próximo

Log Out